Santo do dia
de

SANTO AMÓS E SÃO BENJAMIM

Gostaríamos de lembrar o profeta AMÓS, que era um simples pastor. Nem pertencia à corporação oficial dos profetas. Foi chamado diretamente, por um apelo irrestível de Deus, a fim de proclamar sua mensagem, próximo de Belém de Judá, na Terra Santa. Também evocamos hoje SÃO BENJAMIM, diácono e mártir, vítima da perseguição aos cristãos, no iníciao do século V.

Apesar de tudo fazerem para que desistisse da fé, Benjamim permaneceu firme. Foi lançado duas vezes na cadeia, onde lhe aplicaram toda sorte de tortura, também conhecida em nossos tempos. Ele morreu firme na doutrina de Cristo. Isso foi no ano de 420.

Jejum e oração são, talvez, a única resposta que se possa dar a certas calúnias. Mas a verdade sempre triunfará.

Fonte: ACIdigital

SÃO ZÓZIMO

 

São Zózimo foi bispo e confessor. Ele viveu no século VII, na Cecília, Sul da Itália. Ingressou no seminário com o desejo de se ordenar sacerdote, mas tinha muita saudade de sues familiares.

O diretor do seminário o colocou como zelador do túmulo de Santa Lúcia, mártir. Numa noite, porém, Zózimo fugiu para sua casa e foi bem acolhido pelos seus pais. Ao voltar para o seminário, Santa Lúcia apareceu a ele e lhe deu uma bronca. Arrependido, Zózimo foi até o superior e lhe confessou o ocorrido.

Zózimo tornou-se sacerdote. Com a morte do bispo local, o Padre Zózimo foi escolhido, por Deus, como sucessor do bispo, o que ele aceitou com muita humildade.

Fonte: rs21

SANTO EUSTÁQUIO

 

Santo Eustáquio nasceu na França no final do século I e início do século II. Tornou-se monge e dirigiu escolas monásticas devido à sua inteligência

Santo Eustáquio, pela graça de Deus, tinha a capacidade de realizar milagres. Certa vez foi chamado para resolver um problema de uma família nobre. Uma filha queria se consagrar a Deus, mas seu pai já havia combinado o seu casamento. Eustáquio chamou a atenção do pai que ficou constrangido, mas tempos depois voltou a insistir no casamento da filha. Ela, então, ficou muito doente e o pai muito preocupado. Santo Eustáquio foi até o palácio e disse para o pai da moça que ela estava doente porque você, no seu coração, não está dando a liberdade para ela se consagrar a Deus como quer. Quando o pai prometeu que a deixaria escolher, a filha começou a melhorar e sarou.

No silêncio do mosteiro, Eustáquio viveu em inteira contemplação a Deus. muito inteligente, ele queria que o ensino das escolas respondesse aos ensinamentos da doutrina católica. Ele repudiava a mentira e a hipocrisia, chamando a atenção das pessoas para uma vida baseada na verdade. Ainda hoje, Santo Eustáquio é muito venerado na França.

Fonte: rs21

SANTA GISELA DA BAVIERA

Gisela nasceu por volta de 985, filha do duque bávaro, Henrique, o Briguento, e Gisela da Borgonha. Era a irmã mais nova de Henrique II; de Bruno, bispo de Augsburgo, e de Brígida, abadessa de Mittelmuenster. Gisela conviveu na Baviera, Alemanha, e Hungria, alcançando especial importância.

Gisela queria usar o véu de consagração, quando, em 996, os emissários de Geisa da Hungria foram a Regensburgo e a pediram como esposa para Estevão, filho de Geisa. O pai de Gisela recebeu com alegria os emissários. Gisela renunciou ao esposo e mudou-se para a corte principesca húngara para multiplicar o povo cristão. Mas, casaram-se no ano 1000 e, na festa da Assunção, Gisela foi coroada e ungida primeira rainha cristã dos húngaros e, com ela, seu marido. Estevão converteu-se ao cristianismo por influência da esposa. Por isso, a principal tarefa de estevão, em seu reinado, era a conversão de seus súditos.

Gisela ajudou na construção de várias igrejas e influenciou a história dos povos. Também viveu grandes sacrifícios. Deus levou seu primeiro filho, Américo, sucessor do trono real, que foi canonizado. Faleceu também uma filha. Em 15 de agosto de 1038, festa da Assunção de Maria, faleceu seu marido, Estêvão, que, com o filho, foi canonizado em 1083. Depois da morte do marido, ela foi exposta indefesa às mais graves hostilidades dos húngaros nacionalistas pagãos. Confiscaram-lhe os bens, proibiram-lhe de se comunicar com os parentes, prenderam-na e a maltrataram. Depois de vários anos na prisão foi libertada por Henrique III, em 1042.

Gisela voltou para a Baviera e se fez beneditina no Mosteiro de Niedernburg. Não passavam despercebidas as qualidades espirituais e morais desta mulher cheia de prudência e experiência. Foi eleita terceira abadessa-princesa, governando a abadia até 7 de maio de 1065, quando morreu, sendo sepultada na capela de Paz da igreja abacial; a laje original ainda se conserva. Logo após sua morte, peregrinos de todos os recantos visitavam seu túmulo, crescendo as romarias no decurso dos séculos.

Fonte: rs21

SÃO JOÃO DO EGITO

É o século IV, no final das perseguições romanas aos cristãos. Diocleciano era o Imperador de Roma, que tratava com crueldade os cristãos. Constantino, filho de Santa Helena, uma mulher cristã, o substituiu no governo de Roma e liberou o culto cristão.

São João nasceu em 305. Era de família pobre. trabalhou como carpinteiro até os 25 anos de idade, quando deixou tudo e abraçou a vida de eremita, uma vida rigorosa, de desprendimento, afastado da sociedade para viver em contemplação, meditação e oração. Adotou como seu guia espiritual, um eremita bem mais velho.

São João viveu 89 anos. Ficou conhecido como “Profeto do Egito”. Ele deixou numerosos escritos de adoração ao Senhor Jesus Cristo. Recebia muitas pessoas no deserto e fundou um mosteiro de estrita clausura, onde se encontrava com outros monges eremitas, sobretudo à noite, para louvar a Deus. Depois, retiravam-se, cada um para o seu lugar, em total silêncio e renúncia.

Quando São João aprendeu sobre o ministério da solidão, seu mestre o colocou numa situação de provação, obrigando-o a regar um galho seco diariamente. Um ano depois, o galho brotou. O mesmo aconteceu com Santa Rita de Cássia cerca de mil anos depois, que regou um galho seco até que brotou uma roseira.

Fonte: rs21

SÃO BRÁULIO

São Bráulio nasceu em uma família cristã, muito sensível à vontade do Senhor. Ele foi bispo de Saragoça, na Espanha. Foi um grande pastor e escritor. Uma irmã e um irmão tornaram-se religiosos e um outro irmão tornou-se bispo.

Depois de ingressar numa vida de oração e contemplação dentro de uma abadia, Bráulio conheceu Santo Isidoro, que o influenciou. Bráulio começou a escrever meditações bíblicas, produzindo muitos volumes explicando o modo de ser e de agir de Jesus Cristo. Como bispo de Saragoça (631-651), participou de três concílios na cidade de Toledo, para combater heresias que tentavam enfraquecer a fé da Igreja e do povo de Deus.

São Bráulio foi um verdadeiro pastor, que zelava pelo bem de seu povo, que Deus colocava sob seus cuidados.

Invoquemos São Bráulio, para que ele ilumine nossa consciência, especialmente para entendermos que o Senhor Jesus não inventou nenhum caminho paralelo para Deus Pai; que Jesus fundou uma só Igreja.

Fonte: rs21

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

O caráter Mariano desta solenidade, que os antigos livros da liturgia romana celebravam como solenidade do Senhor, é enfocado pelo Ofício e pela Missa do dia a dia. Esta festa remonta ao século VI. É tão antiga como a devoção a Nossa Senhora. Os primeiros cristãos lembravam as palavras do Arcanjo Gabriel e da prima Isabel.

O conteúdo da Anunciação diz respeito ao Messias e à sua Mãe. Quem nascerá dela é o Filho de Deus. Por isso ela será chamada Mãe de Deus. O anjo usa a linguagem dos profetas do Antigo Testamento em suas profecias messiânicas, iniciando com um convite à alegria e garantindo a ajuda de Deus à Virgem escolhida para a mais alta missão. Maria é objeto das complacências divinas: o Senhor está com ela, encontrou graça aos olhos do Altíssimo, será virgem e Mãe de Deus.

A própria Maria reconhece, nas palavras do anjo, os termos proféticos que prenunciam a revelação do Messias. Comparando a profundidade religiosa do total abandono de Maria à vontade de Deus com aquilo que tem de sobrenatural com o anúncio feito, podemos afirmar que, no momento da sua resposta definitiva do “fiat” (faça-se), nela estava já presente de modo real o que se tornaria pouco a pouco manifesto, no decorrer de sua vida, graças ao contato com o seu divino filho. “No momento da Anunciação, Maria é a mais alta expressão da expectativa de Deus e do Messias no Antigo Testamento; é síntese e o ponto culminante da expectativa messiânica dos hebreus. É assim que a vê Lucas no “Magnificat”; é assim que a vê a patrística, que a revive a teologia contemporânea. Por causa da graça do seu nascimento sem mancha e de sua consagração virginal a Deus, Maria recebeu graças e luzes excepcionais. Graças a tudo isso indicou na sua pessoa a abertura fundamental à expectativa de “Iahweh-Salvador” (Schillebeeck).

Fonte: rs21

BEATO OSCAR ROMERO

Oscar Arnulfo Romero Y Gadamez nasceu em 15 de agosto de 1917, em Ciudad Barrios, em El Salvador. Sua família era numerosa e pobre. Quando criança, sua saúde inspirava cuidados. Com apenas 13 anos entrou no seminário. Foi para Roma completar o curso de teologia com 20 anos e se ordenou sacerdote, em 1943.

Retornou a El Salvador, na função de pároco. Era um sacerdote generoso e atuante: visitava os doentes, lecionava religião nas escolas, foi capelão do presídio; os pobres carentes faziam fila na porta de sua casa paroquial, pedindo e recebendo ajuda. Durante 26 anos, na função de vigário, padre Oscar Romero conheceu a miséria profunda que assolava seu pequeno país.

A maioria dos países sul-americana vivia duras experiências de ditaduras militares, na década de 1970. Também para El Salvador era um período de grandes conflitos. Em 1977, padre Oscar Romero foi nomeado Arcebispo de El Salvador, chegando à capital com fama de conservador. No fundo era um homem do povo, simples, de profunda sensibilidade para com os sofrimentos da maioria, de firme perspicácia aliada à coragem de decisão.

Em 1979, o presidente do país foi deposto pelo golpe militar. A ditadura se instalou no país e, pouco a pouco, se acirrou a violência. Reinou o caos político, econômico e institucional no país. De janeiro a março de 1980 foram assassinados 1015 salvadorenhos. Os responsáveis pertenciam às forças de segurança e às organizações conservadoras do regime militar instalado no país.

Nessa ocasião, dois sacerdotes foram assassinados violentamente por defenderem os camponeses, que foram pedir abrigo em suas paróquias. Dom Romero teve que se posicionar e, de pronto, se colocou no meio do conflito. Não para aumentá-lo, mas para ajudar a resolvê-lo. Esta atitude revelou o quando sua espiritualidade foi realista e o seu coração, sereno e obediente ao Evangelho.

No dia 24 de março de 1980, Dom Romero foi fuzilado, em meio aos doentes de câncer e enfermeiros, enquanto celebrava uma missa na capela do Hospital da Divina Providência, na capital de El Salvador.

Sua ação pastoral visava ao entendimento mútuo entre os salvadorenhos. Criticava duramente tanto a inércia do governo, as interferências estrangeiras, como as injustiças praticadas pelos grupos “revolucionários”. O Arcebispo Dom Oscar Arnulfo Romero foi fiel a Igreja, e pagou com a vida o preço de ser discípulo de Cristo. O seu nome foi incluído na relação dos 1015 salvadorenhos que foram assassinados, em 1980.

 

Fonte: rs21

 

SÃO TURÍBIO MONGROVEJO

Em 1594 Turíbio Afonso de Mongrovejo fazia sua terceira visita diocesana e nessa oportunidade escreveu um relatório a Filipe II, rei da Espanha. Percorrera 15.000 km, administrando a crisma a 60.000 fiéis (entre eles, três santos: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres). A situação da América Latina hoje seria bem diferente se os seus sucessores e todos os cristãos tivessem nutrido os mesmos sentimentos e coerências daquele que foi chamado o Apóstolo do Peru e novo Ambrósio e que Bento XIV comparou a são Carlos Borromeu.

Nasceu em 1538, de família nobre em Leão, na Espanha. Estudou em Valladolid, Salamanca e Santiago de Compostela. Licenciou-se em direito. Em 1573 foi nomeado membro da Inquisição. O papa Gregório XIII nomeou-o arcebispo de Lima, que estendia a Jurisdição por Cuzco, Cartagena, Popayán, Assunção, Caracas, Bogotá, Santiago, Concepción, Córdoba, Trujillo e Arequipa. Mais de 6.000.000 de quilômetros quadrados. Chegou à América em 1581. Ficou 25 anos exclusivamente ao serviço do povo de Deus. Reuniu dez sínodos diocesanos e organizou a Igreja da América. O sínodo provincial em Lima (1582) foi comparado ao concílio de Trento.

Amou e protegeu os índios e sua cultura. Com pequena dose de ironia no sínodo de Lima, convidavam-se os espanhóis, que se julgavam muito inteligentes, a aprenderem uma nova língua, a dos índios, pois se vangloriavam de serem mais inteligentes. Turíbio fez questão de receber o viático em uma capelinha indígena. Era o dia 23 de março de 1606, quinta-feira santa. Depois morreu enquanto o prior dos agostinianos tocava ao som de uma harpa os salmos 116 e 31. Fora nomeado arcebispo antes de ser padre. Dentro de um ano recebeu todas as ordens. Foi canonizado em 1726.

Fonte: rs21

SANTA CATARINA DE GÊNOVA

Catarina nasceu na cidade de Gênova, na Itália, em 1447. Filha de família nobre, recebeu uma educação cristã, católica, fervorosa. Casou-se com Giuliano Adorno que, logo após o casamento, passa a apresentar um caráter diferente, nada nobre, gastando mito dinheiro em jogos de azar. A própria Catarina foi induzida a levar uma vida mundana, na qual não encontrava serenidade e paz. Após dez anos, sentia um profundo sentimento de vazio e amargura em seu coração.

Catarina, então, procura um diretor espiritual e começa a abrir-se com ele e percebe que o caminho que estava seguindo não era bom. Seu conselheiro lhe aponta um novo caminho de vida, ajudando-a a fazer uma purificação, readquirindo os valores que ela sempre carregou consigo, mas que havia perdido. Assim, aos poucos, Catarina recupera a dignidade de filha de Deus.

Novamente, Catarina se abandona nas mãos de Deus, deixando a vida mundana, levando uma vida de profunda união com Deus, sobretudo com a prática dos santos sacramentos. Por graça de Deus, ela consegue, também, a conversão do seu esposo, que deixou a vida mundana, passando a ajudar nas obras de caridade.

Catarina de Gênova destacou-se na ajuda aos doentes. Trabalhou até o último ano de sua vida, em 1510. Sua vida nos ensina que Deus nos chama à conversão, em qualquer momento de nossa vida. Catarina ouviu o chamado de Deus e respondeu com generosidade, ganhando a vida eterna e tornando-se modelo de santidade no cotidiano da vida.

Fonte: rs21